Ligam-se a mim e eu conecto-me, interajo, desligam-se e eu me desconecto, deixando-me estar na minha vida e paz interior.
Ninguém tem o direito de tirar minha paz, de fazer-me sentir culpada ou errada, nem eu tenho o direito de o fazer com outro alguém.
Dou o mais que posso, de amor, carinho, compreensão, conselho, apoio e colo se preciso for, mas se algo a vida me ensinou, é que no fim, na maioria das vezes, a pessoa que está connosco em todas as voltas, curvas, altos e descidas da vida, somos somente nós.
Então só resta ser uma prioridade em nossa vida e reconhecer o quanto poderosos, únicos e valiosos somos, nesse papel em nossa vida, e por reflexo na dos outros.
Somente pessoas resolvidas, ou resolvendo seus conflitos diários, em consciência e verdade podem, de facto, se dar integralmente a outro alguém, nestes pequenos e rápidos contactos que cada vez mais a sociedade e as pessoas esperam de nós, sem no fim se sentir uma mera marioneta na vida de outro, vazia ou usada e deitada para um canto, quando na realidade, no palco da nossa vida, somos ou deveríamos ser, o actor principal, não meros figurantes.
Só nós somos responsáveis pelo modo como agimos, falamos, sentimos ou pensamos, ninguém tem esse poder por nós, e só a aceitação dessa verdade, bem como, a sua integral utilização nos forma e torna indivíduos únicos, com muito para dar ao mundo e sociedade que nos rodeia.
Claro que pessoas assim são poderosas e atraem tanto de bom como de mau, atraem iguais ou pessoas que as admiram e que querem partilhar conhecimento e experiências, assim como outras pessoas em fases mais confusas da vida, em ciclos de culpa e dominação que vão tentar usá-las do jeito que sabem e podem.
Não entre nesse ciclo, não se deixe levar, permita-se ser somente o seu Eu real, oiça a voz interior, ame e respeite quem é, siga a musica que entoa no seu coração e não a da cacofonia reinante ao seu redor.
Fiquem em paz, com amor e muita luz
~Ana Leonor Casanova~