No meu olhar vive a minha alma, calma, a minha saudade do que me fez e faz feliz, e mais do que tudo isso, o meu amor.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quando as nuvem negras pairam, só resta voar mais alto



De verdade, se algo nos impede de ver clara e objectivamente o que se passa à nossa volta, talvez seja a altura certa para parar e reflectir um pouco. Às vezes carregamos connosco partes do passado que já não nos dão nada de bom, ou algo que sistematicamente deixamos para resolver depois, essas coisas nos enrolam e atrasam, muitas vezes desmotivam e provocam mal estar e ansiedade.

Quando não sei muito bem como resolver uma situação ou preencher um documento, dou comigo a adiar a tarefa de dia para dia, num jogo mental que nada tem de bom. Sou voluntariosa, impulsiva e gosto de despachar na hora o que sei fazer bem, mas quando me dá a preguiça, o medo, o não saber como começar ou o receio do que virá por aí, a coisa complica e é ver o tempo a passar e a moça aqui sem nada fazer.

Sei que não está certo, que não me faz bem, ansiedade só me descontrola o apetite e o deixa andar detona a minha auto-estima. Ainda hoje terminei algo que deveria ter entregue em Abrir, vou pagar multa claro, mas nem imaginam as vezes que abri o site para preencher o mal fadado documento, ou não sabia a password, ou já tinha feito download do mesmo mas nem imaginava onde se encontrava, já dormia mais do que via o que estava a fazer, ou nem imaginava onde os dados se inseriam, andava com os nervos em franja, mas pedir ajuda, não, só o ter de admitir que ainda não tinha feito algo tão básico e banal me deixava calada.

Sei as minhas capacidades, sempre tive consciência das minhas potencialidades, embora que não as aproveite, mas o que me dana mesmo é ter esta memória tão selectiva que limpa tudo o que acha não precisar e me deixa perdida de vez em quando.

Sei que tudo se pode treinar e mudar, trata-se de uma reeducação de comportamento, leva o seu tempo mas funciona, mas será que o farei ou o receio me deixará mais uma vez mais pensativa que actuante?
Sei e sinto necessidade de mudanças na minha vida, mas quando se começa esse movimento, com as coisas boas também chegam outras menos boas.

É um tempo de mudança, por enquanto num ritmo lento  quase parado, mas sei que assim que definir o meu caminho, retirar o que me bloqueia eu vou ter voado mais alto, a cima das nuvens negras que pairam na minha vida. Aí poderei redefinir-me e às minhas prioridades e  necessidades, vendo tudo mais claramente, sabendo que tenho sempre o direito de recomeçar e encontrar o caminho que me realize e faça feliz. 



Filme do domingo ( na segunda)



O fim de semana não foi dos melhores, então optei por deixar passar e postar numa fase melhor, com isso, não partilhei o filme de Domingo, mas ele aqui está. Mil beijinhos e muita felicidade para a semana que se inicia.




sábado, 29 de outubro de 2011

Os meus Donos





Os donos que me pertencem e aos quais eu pertenço são os meus gatos. Cada um deles com uma personalidade única, encantadora, dominante e sedutora. Quero aos poucos falar sobre eles, pois são uma grande ajuda para a minha felicidade e bem estar.


Durante anos, só aceitei cá em casa mamíferos de muito pequeno porte (hamesters, ratinhos, porquinhos da Índia, esquilos e chinchilas). Cães e gatos, apareciam mas acabava sempre por arranjar a quem os dar.

Adoro animais, principalmente mamíferos, durante a infância algo especial nos unia, talvez um magnetismo, um olhar, quase nem precisava falar com eles, bastava os olhar e quase todos os animais dos vizinhos da minha avó acabavam por me seguir. A minha mãe contava-me que uma vez fiquei doente e durante o tempo que estive de cama, 3 cães não saíram da porta de casa onde estava. Seria normal se eles fossem nossos ou eu vivesse sempre ali, mas só lá ia nas férias de Verão. 

Recordo-me de sair todas as manhãs após beber o leite acabadinho de tirar da vaca, e de comer um pão que ainda hoje sinto saudades, a volta era sempre a mesma, mas linda e cheia de surpresas para mim, aos poucos os meus amiguinhos iam se juntando. Seguia o caminho até a um canal que ia dar a um mosteiro, pelo caminho observava os campos, as pessoas trabalhando, as rãs ao sol no canal, tudo me entretia e fascinava. Nunca sabia as horas, só voltava depois de todo o percurso, de todas as paragens, de todos os encontros com os animais, ou apanhar umas amoras selvagens. Era frequente cruzar-me com rebanhos de ovelhas ou meia dúzia de vacas no seu caminho para o pasto, muitas vezes visitava o local onde os meus avós tinham os coelhos, porcos, ou outros animais, quando o fazia acabava sempre por roubar um pêssegos pequeninos que pendiam dos pessegueiros da minha avó.
Só voltava mesmo por fome, cansaço e por saber que a minha mãe detestava que andasse sozinha e a escassos centímetros do canal.

A minha mãe nunca permitiu um gato ou cão em casa, ainda me apanhou um dia a dar banho a um gato na esperança que o aceitasse. O gato apesar da água fria cooperou docilmente, mas nem assim ficou.

Acabei por crescer e decidir ter somente animais que pudesse manter em gaiolas, sempre tive animais, não consigo ficar longe, mas eram somente peludinhos de gaiola. Adorava-os, e ficaria sempre assim se Deus não tivesse outro plano.


Numa fase do Verão começaram a aparecer gatinhos bebés perto de onde eu moro, paredes meias com uma estrada perigosíssima para eles. Os primeiros tentei reencaminhar para uma amante de gatos, mas a certa altura uma acabou por ficar connosco. Ela era uma fera, pequenina mas terrível, nem o meu magnetismo ajudou, levei uma dentada séria da menina quando a agarrei para pôr em casa. Acabei por a deixar ficar no meu quintal, longe dos perigos e de nós, pois ela fazia questão de se esconder e evitar qualquer contacto. O tempo foi passando e dia para dia sabíamos que ficava mais difícil tentar dá-la.


Então decidi conquistá-la, voltei ao meu tempo de menina e fiz um brinquedo para ela, esperei que a noite caísse e abri a janela e coloquei o brinquedo lá fora a balançar, aos poucos um ser negro, pequenino e medroso se aproximou, muito a medo tocou no brinquedo e me deixou tocá-la, a nossa pequena fera já tinha nome, Luna (nome dado pela minha filha), tentei então falar-lhe chamando-a várias vezes de Lu, várias vezes ela recuava e voltava novamente. 


O processo foi tão rápido que em uma semana a Lu já dormia na minha cama, a minha filhota tinha pedido para ficar com ela, e a menina a quem nunca foi permitido ter um gato cedeu, a Luna tinha encontrado o seu lar.


Hoje a Luna tem quatro anos, uma linda história de vida que irei contar aos poucos e três companheiros felinos. Eles e outros que infelizmente já partiram enchem a minha vida de tonteiras, correrias, brincadeiras e muito amor, já não saberia viver sem eles, já não quero viver sem eles. 







sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No teu silêncio


No teu silêncio
imagino palavras
reconstruo momentos
plantando pensamentos
No teu silêncio
mil duvidas me assaltam
e nelas somente faltam
as respostas vindas de ti
No teu silencio
por vezes sinto-me confiante
noutras num medo agonizante
até que surge algum sinal por fim
No teu silêncio
vivo noutra realidade
naquela que não te inclui
e pouco ou nada de ti sabe
No teu silêncio
eu crio a minha verdade
sem prazo nem garantia
mas com laivos de felicidade
No teu silêncio
já cansei de implorar
por um pouco de atenção
chegou agora a hora de dizer
Do teu silêncio não quero mais não
Graceful light


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dia Complicado



Sabem aquele ditado que diz que "Quando as coisas estão muito mal já não podem piorar", olha que podem, metade do meu dia foi prova disso. Depois de me decepcionar com uma pessoa de família, esperar uma hora por um transporte que não vi, no pior sitio para o fazer (numa estrada nacional), apanhar em vez dele uma chuvada, acabei por decidir ir a casa, pois o próximo transporte só seria dai a uma hora. Ao passar noutra paragem que normalmente tinha os horários cai na patetice de olhar um placar vazio, em tão boa altura o fiz que consegui embater com a perna esquerda contra um pedaço de metal que antes fixava um dos vidros da paragem e que hoje é uma armadilha para pedestres. Sei agora que já que não vou poder levar o queijo na minha ida a Londres (vejam o post "Tempos de Agir"), levo comigo uma bela e grande nódoa negra numa perna aleijada.

Ainda ponderei faltar aos compromissos que tinha, mas detesto faltar e sou mais teimosa que medrosa, por isso, apesar do dia ter começado auspiciosamente, decidi ir e felizmente apesar da dor o dia finalmente deu-me uma trégua. Esperei bastante mas falei com quem queria e voltei para casa cansada mas bem, e só desejo agora que já comi qualquer coisa me aconchegar no quentinho da minha cama e acordar num dia melhor. 

Por isso, hoje o meu post é pequenino e contrariando o fim deste blogue, mas queria dar uma pequena justificação para a ausência da veia inspiradora, encontra-se a recuperar de uma trombada violenta contra um pedaço de metal que levou a melhor, mas prometo que amanhã estará de volta. 

Já agora, os responsáveis por estas paragens, quando decidem deixar de pôr os vidros poderiam ao menos ter a gentileza de tirar aquele objecto para este não magoar ninguém, é que graças a Deus não sou cega, muito menos criança, mas posso garantir que a dor é grande e bem real. E um acidente pode acontecer a qualquer um.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O Equilibrio





O meu equilíbrio balança
numa estreita dança
entre a razão e o querer
numa leva constante
doce e estonteante
que embala todo o meu ser


É um equilíbrio pendente
compassado e dolente
entre tantas emoções
é o ter-te e não te ter
e o dar-te todo o meu ser
calando todas as questões

Neste equilíbrio inconstante
sem passado nem presente
rodo eu de modo descontinuo
esperando o tudo ou o nada
sonhando em nós acordada
num pensamento continuo

O meu equilíbrio presente
nada tem de diferente
de alguém que se apaixonou
quer de ti tudo o que deseja
tocar-te como quem beija
amar-te como ninguém te amou 
Graceful light

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Primeiro mês





Quem já foi mãe sabe a emoção de contar as semanas, depois os meses e por fim os anos do filhote, pois com o blogue parece que é assim um pouquinho parecido, afinal ele é criado e alimentado por nós, esperamos que seja visto, ficamos felizes com  a contagem das pessoas que o visitam, ou os seguidores e só falta mesmo dizer que o meu blogue é o mais bonito e interessante, digam lá que não ( seria um exagero, mas com os filhotes resulta, ficamos babadas com qualquer coisinha que o pequenote diga ou faça).

Pois bem, não tenho a mínima noção de como o meu blogue se saiu durante este seu primeiro mês, agradeço aos meus seis seguidores ;) e outros tantos anónimos que visitam este cantinho aqui. Adoro ver os países que me visitaram, coisa de criança, mas fascina-me saber que algures na América e na Rússia tenho alguns seguidores fieis, fico toda contente quando um novo pais aparece nas minha estatísticas, não porque busque ser conhecida ou um êxito mundial (hihihi que exagero), mas porque  me faz imaginar o que aquela pessoa poderá estar sentindo ao ler o que escrevi num lugar tão distante do meu, se partilha o meu modo de ver o mundo, gosto particularmente quando vejo ou acho que volta para ler o que escrevi regularmente.

Tive alguns receios ao iniciar este blogue, o maior receio era de o deixar abandonado logo pouco depois, tantos blogues morrem logo no primeiro mês, muitos não passam de 2 ou 3 posts que até parecem promissores. E eu tinha as minhas razões para ter medo, afinal nunca consegui manter um diário ou ter uma rotina tão certa e regular na minha vida, de facto sou conhecida por fazer o curso sem estudar pois desorganizo-me de uma tal maneira que só no ultimo momento me agarro aos livros, à conta disso em vez de terminar este ano, fiquei com 6 cadeirinhas para me castigar. Vou ficar um ano com 4 cadeiras no primeiro semestre e duas no segundo, eta menina preguiçosa ;).

Bem voltando ao menino aqui, tem sido uma experiência fascinante, embora que o meu outro receio recorrente continue, será que o que escrevo encontra eco em alguém, será que existe essência neste meu amigo aqui, neste companheiro de sentimentos, sonhos, ilusões e desilusões, eu gosto de pensar que sim. Sei que não sou excelente a escrever, mas na escrita eu me encontro e desnudo a minha alma. Na escrita sou emoção, lágrima, dor, coração, pensamento e muito amor. Não sei mentir quando escrevo, é algo que me absorve e me faz ir ao fundo de mim, ao meu eu, e eu não minto para mim. 



Sou uma leitora atenta do que escrevo, sempre me corrigindo, ás vezes criticando, como numa obra inacabada que sempre se pode recomeçar, está mania de perfeição é bem ridícula eu sei, mas domina-me e torna a minha vida num caos. Tenho vários quadros inacabados por causa disso, e este deixar de cadeiras é porque quero tanto fazer melhor que nem saio do ponto de partida. Felizmente aqui estou chegando a algum lado, a minha mente fervilha de mil imagens, pensamentos, às vezes o difícil é parar e escolher o momento certo ou a forma certa para o fazer. Sinto que um dia esta facilidade em encontrar assunto vai terminar, ou vou começar a repetir-me já que falo no que sinto ou penso, mas enquanto tal não acontece, pareço uma criança numa loja de doces.

Espero sinceramente, que esta minha viagem esteja a ser boa para vocês também, agradeço-vos o carinho que me têm dedicado e quero que saibam que são sempre bem vindos a este meu cantinho, ao meu coração. Muito obrigado <3



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

My feelings


I was feeling blue today
with nothing to do
nothing that I could say
would change the way I was feeling
But after all this silence
all this lonely and dark moments
only one single word
made me smile again
A word of care and hope
a word from you
Why you have that power?
The power to fulfill my needs of happyness
my needs of care and sweet nothings
I know that is your power over me
Can I have a power over you, my love?
If so, I want to make you feel
that I'm always by your side
smiling and looking over you
making you feel loved
enchanting you with my laughs
or the melody of my voice telling you
"I Love you, my love"
Graceful light


domingo, 23 de outubro de 2011

Para Vocês



Quando procurava encontrei também este pequeno filme que pensei dedicar a todas as meninas/mulheres que me visitam. É bem pequenino, mas vocês descobriram facilmente porque  o escolhi




Bom domingo


O filme de hoje é um pouco diferente mas mesmo assim, desliguem a música, deitem-se relaxados, fechem os olhos e deixem-se levar, o filme trata do desenvolvimento do poder interior.

Nos dias que correm este poder e o de pensar de modo positivo podem trazer um grande conforto à nossa vida.

Bem hajam e que Deus vos acompanhe e proteja 



sábado, 22 de outubro de 2011

Tempos de Agir





Estou em contagem decrescente para uma aventura, algo completamente novo para mim, vou viajar sozinha, pela primeira vez, serão só uma mão cheia de dias, mas....como sou um ser algo enrolado, calmo e complexo, perco-me em considerações e pensamentos e nada de  passar à acção.

Perco o tempo num planear sem planeamento, numa lista do que levar ou não levar, do que irei visitar ou não visitar, como será o hotel, as pessoas, tudo.....Será a minha emancipação enquanto mulher sozinha e viajando pelo mundo, qual pelo mundo, em termos do mundo eu só vou ali à esquina, a terra de sua majestade beber o chá das cinco e falar sobre o tempo, em termos de realidade sou uma penniless person, que vai viajar este ano, sabendo que com a crise para o ano será completamente impossível (ou talvez não, acho a palavra impossível demasiado definitiva e dramática). Como dizia um dia destes a uma colega, em ultima instância faço o que qualquer mortal faz, tiro uma fotografia em frente ao monumento, assim como a afirmar que o visitei/conquistei num dia cinzento, frio e melancólico de Novembro. Mesmo que nem sequer tenha passado da sua fachada, pelo menos terei pisado o chão que o procede. 


Sei que em termos de mobilidade terei de ser fan dos transportes públicos, um meio imprescindível para chegar a qualquer lugar, por isso, durante esses poucos dias o metro (tube) e o autocarro (bus) serão os meus fieis companheiros de aventura, seremos assim a modos que unha com carne, e com um passe de turista, se me perder é só questão de sair numa estação e tentar apanhar o próximo transporte e de preferência correcto. 




Para isso deveria ser senhora de um fluente e compressível Inglês mas a coisa tem dias, ou horas, melhor minutos, tão depressa falo num Inglês fluente e melodioso, como noutras no mesmo inglês mas meio mastigado, enrolado, ou macarrónico, isto quando a palavra não me foge de vez. Deus queira que não precise de contar a minha vida a ninguém, pois embora tenha um bom vocabulário os tempos verbais são uma lastima. O passado está assim ali mesmo ao lado quando não mesmo no presente e o futuro, esse como todos sabem é uma incógnita e neste caso é mesmo uma incógnita que tempo verbal irei usar. Ainda bem que a English Grammar é facil, pois vai ter de me gramar durante cinco dias com todos os meus erros e gafes.

Quanto à comida, bem uma dieta, ainda mais antes dos tempos festivos que se avizinham seria a cereja no topo do bolo, porque o prevejo, bem uma moneyless person não vai assim tão recheada de posses para comer do bom, a culinária que vislumbrei nunca me seduziu, e a comida rápida e o meu aparelho digestivo entraram em guerra já há algum tempo. Já comprei uma serie de barrinhas e um queijo, sim leram bem, não é uma gralha, queijo que já levou às lágrimas de tanto riso a mini família que tenho. Pois ninguém entendeu que eu precisava de por algo no pão e nem todo o queijo eu gosto, depois de muita consideração e em voz de gozo foi-me sugerido que o coloca-se perto das meias, pois embora pouco cheiro deite sempre poderão pensar que a culpa é das mesmas. Por todo este gozo, acho que não vou levar o meu companheiro e amigo queijo a conhecer as terras de Sua Majestade, ou me despeço dele antes ou o guardo para lhe contar as peripécias da viagem.


Aceitam-se sugestões para objectos imprescendiveis a levar numa viagem (mas lembrem-se que só posso viajar com bagagem até 23 kg, não com o saco mágico da Mary Poppins (que neste momento vinha a calhar, até mesmo para o Sr. Queijo que até amarelou desde que soube que não poderia ir)), sugestões para sítios a visitar e dicas, muitas mesmo de como gastar pouco e visitar tudo em 5 dias. I would be so happy for your help, so please, give me your advise :D



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Free at last...............:D


Declaro-me oficialmente livre do que me fazia mal

Então aqui vai, a história em contexto simples, redondo e sem muitos detalhes pois outras vidas nela estão envolvidas.
Há alguns meses entrei num site para aprender línguas e nele fiz vários amigos, um deles o primeiro, para mim tinha um carácter especial, por ter uma filosofia de vida muito semelhante à minha, ser respeitoso, e aos poucos durante uma semana fomos falando das famílias, costumes, gostos, etc. Tudo parecia ir lindamente no campo da amizade, mas ai do nada ele começou a dizer que sentia vontade de chorar quando não estava comigo, que sentia muito que eu não pudesse/quisesse ter o coração livre para o amar, e toda a amizade terminou em uma semana, com uma carta em que parecia se declarar mas perante a impossibilidade desse amor preferia se afastar. Devo admitir que senti duas coisas bem diferentes na altura, uma grande tristeza por perder um amigo, uma grande desconfiança que aquilo fosse filme.

Sou mais curiosa que um gato, por isso, durante uma semana ou duas estudei a conta do individuo, verifiquei que as amigas quase saiam mais rápido do que entravam e uma certeza se foi formando dentro de mim, o tipo era mesmo um mentiroso, mas precisava de certezas, para isso, escrevi a algumas das garotas que entraram naquela dança, ao fim de duas semanas sem respostas esqueci o assunto e segui em frente. 

Depois do Ramadão decidi perante tanto silêncio, dar o beneficio da duvida e mandei-lhe uma mensagem com um filme sobre as pessoas que entram em nossas vidas. Nunca esperei qualquer resposta, e até já tinha esquecido o assunto quando um mês e tal depois ele me respondeu, começou uma nova fase de experiência, de estudo, pois já não iria acreditar tão facilmente em tudo o que dizia.

Quis o destino que nem duas semanas depois, uma das mensagens que tinha enviado fosse respondida, tudo o que eu tinha sentido e pensado era verdade, mas pior, comigo ele sempre se apresentou como alguém muito religioso, respeitador, com a outra, ele era completamente o oposto.

O que mais me chocou para além da mentira, foi o estado de dependência em que ela se encontra, ao ponto de por em risco a vida que tem actualmente ao lado do marido e filhos. Como alguém põem algo real com a pessoa que a ama e sustenta em perigo por uma relação virtual de cariz romântico e/ou sexual com um mentiroso. Eu partilhei com ela todas as mensagens dele, nelas ela pôde ver que ele lhe mentia e enganava, mas nem isso a fez parar. Como alguém pode se sujeitar a ver que após um acto tão intimo a câmara se desliga e aquele ser abjecto envia um mail para outra mulher dizendo que está a pensar nela e a quer ao seu lado naquele momento, tem acesso à mensagem e o aceita, por simples migalhas, por simples humilhação. Nunca deixei uma mulher, amiga, sozinha, mas isto estava a fazer-me muito mal, como disse, não gosto de mentir e ter de fingir um interesse por alguém assim fazia sentir-me péssima. 

Por isso, após ela ter-lhe admitido que me conhecia, eu escrevi ao meu suposto amigo dizendo-lhe tudo o que pensava dele, o ser nojento e pequenino que ele era, e que a partir daquele momento agradecia nunca mais ter noticias dele. 
Mesmo com todas as provas, aquele Senhor achou-se no direito de me dizer que estava a ser muito mal educada com ele, que nunca me tinha mentido, sempre me tinha respeitado e que não entendia a razão para tal tratamento.
Pois eu poderia achar que ser órfão de pais era o mesmo que ter um pai, que estar no Dubai era o mesmo que estar no Paquistão, que ser de uma família rica era o mesmo que pedir dinheiro a uma mulher dependente do marido e outras coisas mais que nem quero lembrar.

Sinto-me leve, livre e feliz, só uma pequena coisa ensombra a minha felicidade, o não ter conseguido fazer aquela senhora aprender a dar valor a quem realmente a ama e respeita, sinto-o ainda mais pelos filhotes que muito sofrerão se isto tudo se descobrir.
Espero sinceramente que em algum momento Deus na sua Infinita bondade e paciência lhe indique o caminho e ela tenha a coragem de o aceitar e seguir. Rezo por isso. Voltei a ser feliz. Bom fim de semana meus amigos :D




quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A verdade sempre


      Sempre acreditei que em qualquer relação existe algo que é inultrapassável, a Verdade.
Ela sobrepõem-se a tudo o que a cerca, e em ultima instância, é dela a ultima palavra. Normalmente quando a usamos no dia a dia em pequenos gestos e palavras, ela mesmo que fraca, vexatória ou inocente, torna-nos fortes e livres para prosseguir em frente sem vergonhas ou medos.

       Às vezes somos postos à prova com calunias ou mentiras de alguém que não sabe viver ou aceitar a realidade, quer seja por despeito, inveja ou por na sua vida vazia não encontrar o que fazer. Por diversas vezes senti esse gostinho amargo perante a impotência e a espera que a verdade mais uma vez pudesse emergir e destruir todo o mal que a mentira ou calunia tinha feito. Mas há sempre situações inultrapassáveis, em breve  falarei de uma que se está a passar com uma amiga minha e que muito mal lhe tem feito, infelizmente essa é quase impossível de desmontar.

      Como disse, acredito que numa relação, principalmente numa relação amorosa a verdade deve ser o seu mais forte pilar, sempre achei que só uma relação saudável e verdadeira pode sobreviver a todas as intemperides da vida. Acredito também na existência de outros pilares como a confiança, o respeito, o amor e a vontade férrea de manter e fazer crescer esse mesmo amor, aprendendo com os erros e recomeçando sempre uma vez mais. 

    Acredito que até ao fim da vida do casal, os pequenos gestos de carinho, de elogio e apreciação são um eterno namoro que tem como climax a felicidade. Acredito porque vi esse tipo de amor entre os meus pais, eu não o vivi, mas ainda mantenho uma pequena esperança.

      Dou tanto valor à verdade que mesmo entre amigos, para mim ela é essencial, no entanto, já me deparei com situações em que embora não mentindo, omiti. Não porque quisesse de facto mentir, mas porque a verdade seria demasiado dolorosa e o resultado seria quase nulo, nada de bom viria dali. Nesses casos, por mais que eu abra a minha boca as palavras recusam-se a sair, algo o impede. Talvez Deus, talvez a certeza que o momento certo ainda não chegou. Guardei durante anos algo que omiti a uma das minhas melhores amigas, só lhe disse no dia que soube que se tinha separado, tentado uma nova relação e terminado por voltar à relação anterior, disse-lhe então a verdade para que os dois lados da balança ficassem equilibrados. Só ai ela entendeu porque eu não ia lá a casa quando ele estava, ou o desprezava, ele só não a tinha traído comigo, porque a todos os avanços dele sempre respondi não. Não lho tinha dito antes, porque ela é uma linda e forte mulher que tinha um bebé e estava à espera de outro quando isto começou a acontecer, mas só Deus sabe o quanto me custou não o fazer. Falo nisto, porque neste momento ela está bem mais feliz com alguém que a respeita e ama de verdade.



      E no entanto, como qualquer ser humano já menti, para não magoar ou desiludir, a pior lição que aprendi foi que um desses seres a quem menti, a minha mãe, morreu antes eu de poder terminar realmente o curso e lhe contar a verdade, sei que onde está ela me perdoa e compreende, mas eu nunca me perdoei. Hoje, a mentira é algo que tento por tudo evitar e sobre a qual sinto toda a culpa do mundo. A mentira pesa muito mesmo quando se mente por amor.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Poderia dizer-te mas não digo....




Poderia dizer-te mas não digo
que desisti do Tu, do Eu, do Nós
não o quero dizer porque não consigo
esquecer-me do eco que faz em mim a tua voz


Poderia dizer-te mas não digo
que desisti de amar, de sentir, de querer
mas a cada hora em pensamentos a ti me ligo
no simples acto a que damos o nome de viver


Poderia dizer-te mas não digo
que irei tirar de mim o teu jeito, o teu olhar
porém desde que acordo até que durmo
essa é a magia que embala o meu amar


Poderia dizer-te mas não digo
que deixarei morrer a fé e a esperança
apesar dos meus medos não o consinto 
pois no meu coração habita uma eterna criança


Poderia dizer-te mas não digo
que não quero sentir mais duvidas ou dor
não o digo porque sei que somente contigo
faz sentido viver este sonho de amor.
Graceful light
 I could tell you but I will not say
 I gave up of You,  I or We
 I do not want to say because I can not
 forget the echo that your voice makes inside of me


 I could tell you but I will not say
 I gave up love, to feel, to want
 but at any hour my thoughts make bonds between us
 in the simple act that we call living

 I could tell you but I will not say
 that I will take from me, your way, your look
 But since I wake up until I fall a sleep
 this is the magic that feeds my love

 I could tell you but I will not say
 I will let die faith and hope
 despite my fears I can't consent
 because in my heart lives an eternal child

 I could tell you but I will not say
 I do not want to feel more doubt or pain
 I do not say that because I know that only with you
 makes sense to live this dream of love.







terça-feira, 18 de outubro de 2011

o meu silêncio de ontem

    
    O meu silêncio de ontem não foi um silêncio foi um apagão,  adormeci perto das dez da noite e só perto da uma da manhã é que acordei pela primeira vez. Foi uma forma do meu corpo desligar de uma realidade que não tem sido tão boa assim. De facto, nada boa.

    Ainda não escrevi sobre isso porque é tão recente e tão baixo que prefiro deixar passar um tempo, pensar e depois de todos os sentimentos com força mais negativa se terem diluído então falar. 
Só posso dizer que me faz mal ver quando as pessoas usam as outras como objectos e a seu belo prazer, quando brincam com os seus sentimentos sem qualquer respeito ou humanidade. Neste caso, não é a religião ou a cultura que está em causa, mas sim a qualidade do carácter do ser que cruza o nosso caminho ou o de outra pessoa. Ver alguém completamente destruído na sua identidade por um manipulador é horrível, quantas mulheres não são vitimas deste jogo pelo mundo fora, tudo porque se encontram carentes de um pouco de afecto ou atenção, de um pouco de romance ou de amor.

     Tenho tentado ajudar alguém que se envolveu numa situação destas, de abuso, alguém que bem poderia ser eu, pois ninguém está livre de que usem a sua bondade e necessidade de carinho num momento mais frágil da sua vida. Ao viver com ela este processo, todos os sentimentos bons e maus me cercam e claro que alguns fazem mesmo mal. 

     Vi-me eu mesma a questionar a minha realidade, a sentir na pele enormes duvidas sobre todos os que me cercam e qual a qualidade da relação, sinto que seria devastador acordar para a mesma realidade que ela acordou. Mas ao mesmo tempo me questiono o que é viver, não é uma sucessão de acontecimentos em que de facto está sempre inerente o risco? Será que os perigos que nos cercam são sempre reais, que a nossa intuição sempre nos alerta, que temos força de no momento decisivo jogar a mesa para o alto e esquecendo as emoções gritar que acabou o jogo. Ou nos deixamos embalar neste jogo doentio por medo de ficar sós, pelo medo de sofrer e embora seja um jogo fazemos uma chantagem básica para o outro não partir, mesmo sabendo que daquela relação já só resta o percurso da degradação.

    Porque sentimos nessa altura que o amor por aquele ser baixo e vil é imprescindível para a nossa felicidade, porque nos agarramos a qualquer migalha de esperança que possa sossegar o nosso já esquartejado coração. Porque continuamos se já sabemos que façamos o que fizermos, a duvida permanecerá para sempre e o sabor da relação nunca mais será o mesmo, porque nos magoamos consecutivamente por alguém que não merece sequer um segundo olhar.

    Ontem ao apagar completamente recarreguei as minha baterias, afastei a negatividade e decidi que por muito que queiramos ajudar nem sempre a outra pessoa está no momento certo para receber e aceitar essa ajuda, que muitas vezes não damos o devido valor a quem nos ama e partilha o nosso dia-a-dia porque eles já fazem parte mobília, estão sempre ali, para quê investir e lhes dar atenção. Aprendi principalmente que é mais fácil usar/manipular ou fazer mal a alguém bom, bondoso e honesto do que fazer a alguém da qualidade do manipulador. Mas acredito que na ultima instância, Deus que que tudo sabe e vê, dará o devido troco, é só uma questão de seguir para a frente com a nossa vida e deixá-lo na Sua Infinita Inteligência actuar.



domingo, 16 de outubro de 2011

Domingo, dia de filme


   Hoje acordei no lado enevoado do ser mas como tudo na vida isto irá passar, só tenho de começar a ver a cores o que neste momento está a preto e branco e confiar no enorme amor que Deus tem por mim.

    Ser bom é uma tarefa árdua nos dias de hoje, ser positivo então tem mesmo que se lhe diga, mas seja como for este é o nosso percurso e todas as lições são importantes e devem ser levadas em consideração.

    Desejo-vos um bom resto de domingo e aqui deixo  a prendinha de hoje, um filme sobre Inner beauty, a beleza interior, que ilumina todo o nosso ser com uma luz harmoniosa, doce e radiante.





Sejam felizes e lindos interiormente, a beleza exterior virá por arrastamento

sábado, 15 de outubro de 2011

A duvida



No meio do que eu sei
do que sinto ou quero sentir
a duvida subsiste
e recusa-se a partir


Será que sou somente uma peça
num jogo doente e macabro
já que nada há que impeça
a mentira e o descalabro


Quem será o vencedor
de um jogo sem moral
em que para além da dor
todo o contexto é desigual


Promessas feitas de doces palavras
desfeitas por rudes mentiras
Sonhos construídos de pequenos nadas
em que as emoções nunca foram sentidas


Não prometas o que não cumpres
não ofereças o que não tens
pois pedir a Deus todos os dias
não torna imune ninguém


Todos os actos são pesados
numa balança de fino grão
o mal que hoje tu fazes
pesará para sempre no teu coração


Torna a tua força fraca
e a tua moral vazia
empobrece-te enquanto homem
e da tua vida tira a alegria


Ainda estás a tempo de mudar
ainda a tempo de aprender
que é bem melhor respeitar
e na força da verdade prevalecer
Graceful light





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Estou à tua espera





Numa esquina da vida, 
numa volta quadrada, 
numa dança secreta 
da lua encantada

Estou à tua espera 
para poder falar de nós
numa canção milenar
que destrinça tantos nós

Não te espero longe 
porque te quero perto
de sonhos povoado
de sentidos desperto

Quero sentir teu calor
teu cheiro, teu ser
numa descoberta do sentir
num encontro do querer

Por ti sonho e espero
numa busca de me completar
numa volta com sentido
no universo do Amar 

Graceful light

In a corner of life,
 in a round square ,
 in a secret dance
 of the enchanted Moon

 I'm waiting for you
 to talk about us
 in an ancient song
 that unscrew so many nodes

 I do not expect you far
 because I want you close
  fullfiled of dreams
  and with the senses awakened

 I want to feel your warmth
 your smell, your being
 in a discovery of feelings  
in a meeting of wanting

 For you, I dream and wait
 in a search to feel complete
 a back with sense
 in the universe of love


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Fazer limonada com limões secos




Neste pais à beira mar plantado estamos literalmente a espremer os últimos limões, já secos e maltratados para fazer limonada.
Continua-se a espremer os mesmos, os que já não tem mais por onde espremer mas que são os únicos que não podem fugir aos jogos e medidas do poder.

Vamos ter de apertar mais uns furos de um cinto que já não tem mais por onde apertar, chegamos ao ponto em que ter trabalho é um bem a preservar a todo o custo e que há muito já não é uma garantia que se possa fazer face às mais comuns despesas. 

Muitos vivendo sonhos iniciaram a compra de uma casa que hoje lhes condiciona a vida e é o seu descalabro, uma corrente pesada no seu pescoço ou já entregue ao banco. Outros tentam a todo o custo chegar a todas as despesas mas a cada golpe deste desgoverno sentem que em breve isso deixará de ser possível. 

Em breve, estaremos a viver a vida dos nossos avós, dividindo uma sardinha não sei por quantos e comendo carne em caso de doença  (estou a ser dramática, mas em quantos lares de Portugal o que se vai comer no dia seguinte é uma incógnita), sinto-o principalmente pelas crianças e jovens, criámo-los com tantas ilusões e visões de oportunidade, que esta realidade parece incompreensível e difícil de aceitar, principalmente quando o seu futuro está em jogo e só Deus sabe como será, pois com tantas más novidades nós deixamos de conseguir prever o que ai virá.


Sei que vivemos durante anos além das nossas posses e muitos julgaram que o pote dos fundos da União Europeia no fim do arco-íris não teria fim, que fomos incentivados a não produzir e a viver de subsídios para o não fazer. Que muita da nossa industria não sobreviveu e/ou foi vendida a capital estrangeiro, que somos um pais com dificuldades em exportar os nossos produtos, mas que existem vários casos de estrondoso sucesso, como o do calçado ou do papel Renova.

Sinto viver num pais em que o que importa é resolver o défice cortando cegamente, atacando principalmente a média burguesia, que diga-se de passagem há muito deixou de existir. Corta-se (nos ordenados ou apoios) e aumenta-se (os impostos e os bens)não se importando com a forte perda de qualidade de vida (a mínima qualidade de vida, pois era nessa que já vivíamos) nem com a perda dos poucos bens que durante anos muitos lutaram por conseguir e manter.
Já éramos um pais de "jovens/velhos" de quarenta anos a serem ajudados pelos pais, mas agora quem tem dinheiro para ajudar a quem? Como vamos nós ajudar os nossos filhos? 

Sinto viver num pais que para se curar resolve tomar o remédio em dose letal,  empobrecendo o seu povo, matando as suas pequenas e médias empresas e o interesse no investimento por capitais internos e externos, incentivando mais uma vez a fuga de cérebros, jovens e mão-de-obra.

Não ligo a politica, não gosto de escrever sobre a mesma, não gosto de pessoas que utilizam o seu poder sem o mínimo de humanidade e respeito pelo próximo, onde se  fazem jogos de poder e influencia e a palavra nada vale. No entanto, ao longo dos anos exerci sempre o meu dever/direito de votar, tenho formação em gestão logo o básico conhecimento e sinceramente e infelizmente tudo o que aqui escrevo é a mais pura verdade. 
Portugal encontrava-se a um passo do abismo e com estas medidas deu um passo em frente e quase todos vamos sofrer com isso. E pensar que a crise é mundial, imagina se fosse só nossa?