No meu olhar vive a minha alma, calma, a minha saudade do que me fez e faz feliz, e mais do que tudo isso, o meu amor.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Primeiro desejo de 2012: Ser mais paciente


Hoje vai ser difícil para mim, o assunto sobre o qual eu vou  escrever  tem-me  afectado desde sempre, é algo que bloqueia a minha vida e me torna infeliz, e que até hoje não consegui mudar. Quem me conhece acha que sou muito calma, doce, pacificadora a maioria das vezes, voluntariosa, que para me descontrolar é muito difícil, que para mim está tudo bem, e nada nesta descrição é falso, mas...

Também não é toda a verdade, se quero amadurecer, crescer e melhorar o meu eu interior, tenho que admitir que não sou tão calma, nem sempre é difícil me descontrolar, só não o faço facilmente e normalmente, porque guardo esta faceta menos boa para a pessoa que amo. Esta minha faceta não atinge a minha filha, meu pai, irmão, ou amigos. Mas sim, a pessoa que quero em minha vida para sempre, ao meu lado como companheiro, para essa eu sou uma verdadeira caixa de surpresas, um puzzle difícil de entender e montar, a calmaria antes da tempestade, eu consigo assustá-lo e deixá-lo sem saber o que fazer comigo.

Quando amo eu exponho-me, eu não sei mentir, fazer joguinhos, fazer-me difícil para essa pessoa. A pessoa dos meus afectos, sabe tudo o que sinto, o que penso, o que quero, o que faço e assim fico desprotegida. Qualquer palavra, gesto, silencio incompreendido eu crio o meu filme, deixo que os meus medos e insegurança me consumam e antes que a pessoa me deixe, me magoe, sou eu a pôr tudo irracionalmente em jogo, quase a dizer adeus, que já basta, que não quero sofrer, que se não me ama nem precisa ficar.
Porque o faço? Adoraria sabê-lo, não amo assim tão facilmente para destruir relações, sou demasiado difícil de me entregar a este sentimento, o que torna ainda menos compreensível e racional este pôr tudo a perder.

Ás vezes, bastaria esperar só mais umas horas e eu conseguiria racionalmente ver que tinha feito uma tempestade num copo de água, mas não, parece que não descanso enquanto não magoou quem amo e principalmente me magoo a mim, porque depois, fico mesmo muito mal e o outro também não pode ficar feliz. Talvez até me desculpe e sinta que existe ali um fundo de razão nas primeiras vezes, mas depois de repetir isto algumas vezes mais, essa capacidade acaba e não o posso condenar. 

Após esta analise ao meu eu profundo, neste novo ano que aí vem, eu gostaria de conseguir dominar esta minha dificuldade de esperar, a tendência para explodir perante o silencio do outro, de fazer filmes malucos, (devo esclarecer que eu não sou do tipo ciumento, sou mais do tipo que acredita que ninguém gosta de mim, que me podem estar a usar, etc.), de entregar os pontos antes da hora, de sofrer inutilmente. Penso que essa mudança passa por aprender a ser mais paciente. Neste ser paciente, englobo o colocar-me no lugar do outro, o esperar o momento certo para falar, o melhorar pacientemente o meu eu e este meu medo irracional de sofrer e me entregar, de tentar preencher os momentos mais vazios da minha vida para não ter tempo para pensar e tentar encontrar problemas onde só deveria existir felicidade, harmonia, compreensão, confiança e amor.
Vou ler mais sobre yoga e meditação, voltar a pintar (sem técnica, mas feliz), voltar a fazer Reiki e principalmente a fazer mais programas fora de casa.
Quero muito me libertar dos sentimentos e dos ciclos que só causam tristeza e infelicidade na minha vida, sei que tenho uma aliada muito importante, a minha psicóloga, que tem sido incansável e um amor comigo. Só na ultima consulta falei sobre este problema, nunca fui capaz de o fazer antes, mas quanto mais me conheço, mais fácil se torna ver onde falho e o quanto esse falhar me afecta. Foi um ano louco,  este que finda, um verdadeiro e assustador festival de emoções, espero que o novo traga um pouco de acalmia e o meu domínio sobre esta parte menos boa da minha personalidade.





 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

How much?





I like you!
- How much?
So much that I can't hide anymore
More than the water in the sea
And not less than the beauty of your smile


I miss you!
- How much?
So much that can hurt inside when I don't see you
Enough to see how much I need you in my life
And not less than all the times in a day that I think of you


I need you!
- How much?
Much more than I could expect,
Always when I need a hug, a word, a smile
Almost anytime when I want to tell you something about my life


I want you!
- How much?
Enough to want you near me all my life
So much that I'm always waiting for any news from you
And not less than the times I need you


I love you!
- How much?
Enough to change my world
Much more than you can think or know
And not less than the stars in the dark blue sky
Graceful light







E Depois do Natal





A tradição do Natal conforme a minha família foi diminuindo foi desaparecendo e com ela toda a magia desta época e da festa de Natal. Na casa dos meus pais havia o habito de fazer a árvore no dia 21 de Dezembro, data de aniversário do meu pai, e esta mantinha-se decorada até ao meu aniversário. Depois da minha mãe falecer raros foram os anos em que a árvore foi feita, de facto, as poucas vezes que ela existiu em minha casa, esteve sempre mais associada ao meu ex-marido (salvo uma excepção ou outra) do que a mim.

Não sei se nunca dei muita importância porque o Natal para mim tinha uma simbologia que me deixava triste ou se porque não queria contar a história do Pai Natal à filhota, (pois sempre lhe disse que ele não existia e que havia meninos cá e em muitos países que não tinham presentes), se foi por saber que esta data é meramente simbólica. Visto que o que consta na Bíblia é que os pastores estavam nos pastos com os seus rebanhos, se alguém pesquisar verificará o frio e a chuva que é normal neste mês em Belém, local onde Jesus nasceu, logo seria o tempo em que os rebanhos estavariam protegidos e não no pasto. Existem estudos que apontam a Primavera como a provavel data de nascimento de Jesus, mas por enquanto não existe uma data concreta. Quase todas as festas religiosas tem como fundo antigas festas pagãs existentes, e muitas delas coincidem com os solstícios e outros acontecimentos astrológicos. 

Gostaria de deixar claro, que acredito em Deus e na história de vida de Jesus, que admiro a sua vida, os ensinamentos que nos deixou e o enorme amor que espalhou por todos os lugares que percorreu e nas pessoas com quem conviveu.

Não me choca a escolha de uma data simbolica para o seu nascimento, é humano e natural, quantas vezes não foram encontradas pessoas sem documentos e sem conhecimento da data de nascimento e se procurou dar-lhe uma data de aniversário para que a cada ano pudesse festejar. Até aos animais fazemos isso, eu tenho uma ideia do mês de nascimento dos meus amiguinhos e tento manter esse registo, para saber a sua idade e para os mimar.

Mas eu retiro algo muito especial deste simbólico nascimento de Jesus, esta quadra toca os nossos corações, tornando-nos mais solidários, amorosos e compreensivos com os outros. O Amor de Deus toma conta de nós e transforma-nos num ser mais emoção e coração pronto a dar um pouco mais de si para a felicidade do próximo. 


Numa fase em que Portugal está a passar por enormes dificuldades financeiras, é visível o regressar de valores bem mais fortes que o número de prendas ou o valor dos presentes, está de volta a aceitação de uma realidade sofrida em que só resta dar o que temos de melhor e que nada custa, o nosso carinho e amor. Começa-se a ver novamente nas crianças uma humilde compreensão da realidade, que por enquanto ainda não é acompanhada de grande tristeza, mas sim de uma aprendizagem e aceitação da situação e a noção que os pais/familiares estão neste momento a fazer o melhor que podem e que é para eles a única loucura de Natal. 


Choca, magoa e emociona-me sentir e saber que em alguns lugares/lares, outras realidades bem mais duras se sobrepõem, o número de desempregados é enorme, muitos perderam ou estão na eminencia de perder o seu lar, muitos já não tem de comer e fora podermos contribuir em acções de recolha de alimentos ou bens, pouco mais podemos fazer com tantos cortes que nos são impostos. Resta-nos lutar por manter o nosso débil equilíbrio e agradecer silenciosamente a Deus o milagre de não sermos por enquanto nós, resta-nos partilhar o pouco de que ainda podemos prescindir, resta-nos sobretudo dar o nosso amor, compreensão e carinho a quem neste momento, depois de anos de luta, trabalho duro se vê nesta dura realidade. Resta-nos a Fé e a esperança que juntos somos bem mais fortes e que com Deus do nosso lado podemos ultrapassar mais esta fase negra que assombra este país. Resta-nos principalmente não baixar a cabeça e não desistir de Lutar.



domingo, 25 de dezembro de 2011

Breve explicação da minha ausência



Voltando aqui após uns dias ausente, porque estava descobrindo e fazendo novos amigos para terras mais a Oriente ;). O messenger e o skype, são realmente algo único e ferramentas a utilizar, senão vejamos, o que me permitiria em menos de uma hora falar para o Paquistão e o Egipto e sem pagar mais que um serviço de internet por isso. Hoje mesmo pude falar com um amigo na Índia e outro no Paquistão. É incrível e fascinante o que estou a aprender, e este meu amigo aqui ficou um pouco abandonado.

A decisão de parar por um pouco não esteve só neste aumentar de contactos e aprendizagem, mas também numa importante decisão a tomar e porque os meus posts estavam meio tristes e negativos. Quanto à ultima parte penso que já passou um pouco até porque hoje, Deus permitiu-me uma réstia de esperança, só tenho de ter fé e esperar que o mal entendido aos poucos se possa esclarecer e volte a ter o meu amigo de volta.

Agora a necessidade da decisão, este espaço nunca foi fechado, até porque nada tenho a esconder ou algo que me envergonhe no que escrevo, como disse no inicio, muito do que escrevo parte em uma certa percentagem do que vivo, do que sinto e de quem sou, os poemas são mais ficcionais, e alguns textos têm como base factos que me marcaram por ter assistido ou por terem a ver com pessoas que eu amo ou considero amigas.


Durante a minha viagem a Londres um pouco da minha invisibilidade e a deste blogue foi posta em causa, porque a sua existência foi exposta no meu trabalho e usada em certa medida para me julgar. Foi-me dito no meio desta descoberta que não deveria contar coisas pessoais aqui, mas quem o segue desde o inicio sabe que ele foi criado com base numa vontade de análise aos meus sentidos, medos e vivências, logo optar por isso era tirar-lhe todo o sentido, e não o farei. Ponderei eliminá-lo, (fechá-lo ao publico seria algo tonto, porque bem poucos dos que o lêem constam na minha lista de seguidores, e eu respeito muito as pessoas que de todo o mundo entram neste cantinho), mas este meu espaço fez-me tão bem durante estes 3 meses (sim hoje faz 3 meses que o iniciei) que não vou fazê-lo, muito menos porque podem ler e interpretar erroneamente o que escrevo ou o usar contra mim.

Eu sou a soma de tantas coisas, sou única e a minha vida só a mim me pertence, e como diz o ditado o que não nos abate só nos pode ensinar e tornar mais fortes. Por tudo isto, decidi que vou continuar escrevendo, expondo o meu eu cheio de duvidas, emocional, apaixonado, criança, desarrumado mas tão real e racional quanto possivel. É a forma como amamos e nos damos aos outros que nos define, eu faço aqui, quase diariamente, um exercício de reflexão ao expor as ideias ou assuntos sobre os quais pensei escrever, ao fazê-lo quantas vezes não ponderei todos os lados e tentei entender as razões que levaram aquele acontecimento, quantas vezes no fim não me senti tolerante e capaz de perdoar/compreender o que antes achava imperdoável/incompreensível. Esta análise enriquece-me enquanto pessoa e melhora o meu contacto com o mundo e com outras realidades e culturas.


Por tudo isto, continuo por cá, escrevendo e agradecendo a vossa visita. Bem hajam!



Thanks God for all that I have





Before another year ends
I want to thanks to  God
For all the things I have
For all the people I love and I have in my life


All the blessings that God gave me this year
All the friends I made in the world
But most of all for all the love and care
that I recieved from all of them


This year was a special year for me
One year in what many things changed in my life
One year that I closed my past to look for the future
One year that I grew more that I could think


I know with all those changes
Could not came only hapiness and joy
So I felt more pain, doubts or sorrows than before
but those only made me know better what I really want


So I say thanks God for all these lessons
and for keeping me in this world
Thanks for never let me alone
and always make me improve my inner self
Graceful light






segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

I still Believe, I have Faith





I still believe that you will come
that you will return
We shared so many things
we laughed so much together
We learned so much with the other
I need so much to tell you all my news
To talk about my new friends
I know that you will like to know
That I'm helping them


Only God find true and so strong friends
When I was down you always knew the right word to say
When you was down I always tried to be with you
and sent to you something like this music, remember?
we are friends for life not for only one time
I want so much to share your life
day by day, month by month, year by year
as the time goes by even being so far away




domingo, 18 de dezembro de 2011

Um mês depois da minha chegada a Londres


Neste mês muita coisa mudou, muita para pior, pouca para melhor e estive num dos momentos em que me senti mais frágil na minha vida, fosse porque voltei doente, fosse porque todo o crescimento e aprendizagem na vida trás com ele uma certa dor, fosse porque perdi alguém que considerava um grande amigo, fosse porque quando voltei sabia que necessitava de começar a iniciar grandes mudanças na minha vida que tinha deixado para trás durante bastante tempo. Ou elas todas no conjunto, A fase pior deu-se principalmente na última semana, que foi daquelas que só dá mesmo para esquecer e nem tentar compreender o que de facto aconteceu. Foi uma semana em que o dom da palavra não me acompanhou, e a tendência para os mal entendidos devido à falta de comunicação tomou proporções incontroláveis com baixas que adorava não ter tido.

Seja porque desde sempre em minha vida não consigo estar muito tempo em baixo, e tenho necessidade de sorrir e brincar nem que seja para levar outra cacetada a seguir, seja porque o dia de Natal se aproxima e Jesus é nessa altura um menino doce que nos ama a todos, e que eu Amo também, eu hoje sinto-me um pouco melhor.

Mas eu acho que a verdadeira razão é outra, é que hoje falei pela primeira vez com a minha amiga que vive no Paquistão e quase vi a sua família toda, foram tão fofos comigo e as crianças tão curiosas que adorei. Claro que não entendo nada de Urdu, mas eu vou aprender, pois combinamos de falar todos os fins de semana. Depois falei com amigos que já não falava a um tempo e  que me fizeram muito bem. O mais engraçado é que hoje recebi um novo pedido de outra garota paquistanesa para falar com ela em Inglês, por isso, vou ter o prazer de conhecer outra moça de lá e melhorar o meu inglês.


Devo explicar que quando falo em amigos eles podem ser homens ou mulheres e que nunca irei mencionar o nome deles, porque este blogue é meu e os meus amigos merecem respeito e direito à sua privacidade.





Voltando então ao primeiro dia em Londres, perante as horas que eram quando finalmente acordei, arranjei-me e desci para ir ter com os meus amigos. Comecei então enquanto andava um pouco a pé a observar as moradias que se encontravam em ambos os lados da rua. As moradias quase todas iguais na mesma correnteza, os tons mais escuros dentro dos vermelhos, castanhos ou pretos e branco completavam a maioria das suas pinturas ou acabamentos e embora de noite era frequente ver salas com a luz acesa e pessoas a ver televisão. Muitas das moradias tem por baixo lojinhas, muitas são bem pequenas e faz pensar como aquele tipo de negócio sobrevive lá quando aqui já quase todo morreu.


Uma coisa em que Londres foi muito boa para mim foi que eu não sentia fome, estava tão entusiasmada que só queria ver tudo. Nesse primeiro dia levaram-me a comer kebabs, pois eu ouvia falar muito nelas mas não sabia bem o que era. Acabei por comer uma de cordeiro e regressar ao hotel. 


Fiquei surpreendida com o tempo que se leva para chegar a qualquer lado, mas como o transporte utilizado era o autocarro e ia sempre no primeiro andar e quase sempre no primeiro banco, podia observar tudo o que estava à volta, foi a melhor forma de conhecer um pouco mais de Londres, desde a zona norte até ao centro. Não sei nomes de nenhuma rua em Português por isso as de Londres ainda sei muito menos. 


Depois do jantar regressei ao hotel para me deitar cedo e dormir para no dia seguinte poder começar realmente a visitar algo. Tinha medo de depois de ter dormido tanto não o conseguisse fazer, mas estava enganada, rapidamente cai no sono.



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma prenda só para mim



Quero uma prenda de Natal
toda ela especial
com um lacinho dourado
e papel de embrulho encarnado

Dentro da caixa de presente
e longe da vista de toda a gente
Eu quero que com carinho
venhas tu embrulhadinho

O ser que me complementa
e em quem a escolha assenta
depois de uma acurada procura
feita por Deus com ternura

Sei que serás do jeito certo,
não perfeito, mas à medida para mim
na vida um livro aberto
como eu quero ser para ti

Muitos pontos semelhantes
aos quais bem mais se irão juntar
com a convivência do dia a dia
com a partilha do nosso amar

Esperam-nos grandes caminhadas
longos debates e paixões
pela vida iremos de mãos dadas
guiados pelas nossas emoções

Graceful light

(Tenho de brincar com alguma coisa, mas se Deus quiser ouvir porque não, mas que venha só quando eu estiver pronta e segura de mim, para aceitar um novo alguém na minha vida)



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

To lose a very special friend


Sometimes in life you find a very special friend, someone who you can count almost every time, you can talk with him for hours not noticing the time passing by. You think that he will stay for every, you share all your life with him and he does the same as well, and before you even think on that, you will wait for him like if your day couldn't end without him saying hello to you. He makes you smile, he makes you laugh even when you want to cry and he makes you feel special and cared. People many times don't understand this kind of relation, but for me, to have a friend is to have someone I really like and care about. That's why I feel so sad when that friendship ends for something little and senseless. This week I lost one friend that I couldn't live without. Someone that was always there for me, since the day my pet died. Some people say that you can't love a friend, but I love my friends, I don't know to be a friend without feeling love for them because you can love pets, sons, parents, lovers and even food, why you can not love a friend?.
(this text was writen by me so forget my mistakes, I'm still learning)



Esta é a verdadeira razão porque estou tão triste, para além da melancolia desta época, eu fico triste, doente quando um amigo muito querido por algo sem sentido e dito num momento mau se afasta de mim. Já perdi alguns amigos, numa briga, ou numa acção impensada, e de todas as vezes fiquei  como se trouxesse o Mundo nos meus ombros, um aperto no coração e lágrimas nos olhos.

Mas este amigo era ainda mais especial, pois foi o primeiro amigo que fiz no fb, foi o amigo que me apoiou quando a minha gatinha morreu, que me deu coragem e incentivo para que iniciasse uma verdadeira perda de peso,  para me animar me enviou a canção que está no perfil deste blog, eram dele as mini mensagens a perguntar como estava e a dizer para não me esquecer de sorrir. Sabendo a minha dificuldade em me aceitar fisicamente foi ele que me disse que me aceitava como eu era, que eu só podia ser engraçada e que eu devia ter uma foto minha no meu perfil.

Levei dois meses a colocar uma foto no meu perfil, chorei quando tirei as minhas primeiras fotos, ainda briguei com ele e comigo, mas foi o jeito de aprender a me aceitar. Ainda falta muito nesse processo e no aceitar que alguém pode gostar de mim pelo que sou e do jeito que eu sou, mas ele foi o principal responsável por essa mudança.

Depois dele vieram mais alguns amigos e as primeiras decepções, mas eu estava a aprender a mexer neste mundo virtual e a pôr as minhas barreiras. Também nisso ele foi importante, pois quando me via triste ou preocupada pedia para desabafar, eu ia explicando e ao fim de algum tempo aquele problema já não fazia qualquer sentido.

Mas o que eu mais admirei foi a sua preocupação com o meu bem estar e da minha família, ele sempre perguntava pela minha filha e o meu pai,  nesta pergunta diária era como se ele não estivesse só a abraçar-me a mim, mas também à minha mini família. Não que ele fosse perfeito, eu detestava que ele dissesse que já voltava e me deixasse plantada durante horas, eu sempre lhe dizia, não digas o tempo que vais demorar, leva o tempo que precisares e depois volta e dás-me um toque, mas ele fazia sempre o mesmo :D,

Desde que ele ficou magoado e se afastou, o meu mundo ficou mais vazio e cinzentão, falta-me o seu jeito de me desejar boa noite, de perguntar pela filhota, de questionar como foi o meu dia e de me dizer para sorrir. Dava tudo para nunca ter escrito aquela malfadada mensagem, devia ter pensado nas diferenças culturais, confiado nele e esperado por uma explicação. Tenho vários amigos que quase diariamente falam comigo, mas cada um é único e ele por tudo isto era de facto especial.


Eu só gostaria que ele soubesse o quanto realmente foi importante para mim, o quanto sinto a sua falta e o muito que gostaria de o voltar a ter como amigo. Gostaria de lhe dizer também que onde quer que ele esteja estará sempre no meu coração e que só peço a Deus que lhe dê tudo de bom e o abençoe.







From me... to you





quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

My dearest friend



I had you but I lost you
Was so suddenly
Only for a little nothing
that until now I only can think
why?


I was so fragile and lonely
when you found me
I told you all my fears
And I only promised you
my inconditional love


I always offer you my friendship
I always knew that I wasn't completely healed from my past
I always had my dark moments
Because I was learning to accept myself
And was so dificult to believe that someone could like me
That when I was unsafe I created so many crazy thoughts
But always what I was needing was your attention and love


I will not forget anything
I will keep all in me
I will smile even crying
I will be stronger as you teached me
I will believe in a better future
I will belive in me


And even without you or your love
I will try to give my best
I will forgive myself
and this silence since you left me
I wish you the best
you will be always in my heart
as someone so important should be


Graceful light





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um pouco da minha viagem a Londres



Chegou a altura de começar a contar um pouco dessa viagem, que como disse a um amigo, que tem raízes familiares na Inglaterra, foi como uma criança a entrar numa loja de doces e de seguida numa de brinquedos, e logo por sorte nesse dia era-lhe permitido comer e brincar com o que quisesse.

Depois de tantos anos sem férias eu ia disposta a usufruir e ver tudo, na noite anterior à viagem não consegui dormir, afinal eu ia sozinha, com amigos lá, mas a maioria só conhecia virtualmente. Como ia ter com pessoas que viviam em Londres nem me dei ao trabalho de estudar percursos ou zonas a visitar.  Do hotel onde iria ficar só sabia o nome e que ficava no Norte de Londres, mas a criança aqui via Londres quase do tamanho de Lisboa, logo parecia tão fácil lá chegar e seria bem mais barato que no Centro.

Passei um mau momento no Aeroporto de Lisboa pois tudo era novo para mim, ninguém me tinha avisado que no porão do avião só poderia ir uma mala até 23kg, eu levava duas que não chegavam a esse peso, mas eram duas, foi uma guerra para trocar aquilo tudo a tempo e ainda andar durante 45 minutos até ao local de embarque. No meio de tanto mostra o B.I., revistas, mostra do bilhete, por não ter dormido, comido, comecei a sentir-me mal, só termia e queria água para beber. Sinceramente, houve ali uns momentos que eu já só pensava em regressar a casa e que deveria ser doida, então um dos meus amigos, que me iria buscar ao aeroporto telefonou a confirmar a hora e lá ganhei coragem para continuar. 


Fiquei num banco ao lado da janela, por isso, foi quase impossível dormir, porque enquanto pude ver o solo de Portugal, depois as nuvens e finalmente o solo de Londres, não fechei os olhos, não consegui dormir mais do que breves minutos, também não consegui comer o pequeno almoço oferecido, a única coisa que eu queria era água, chá, qualquer liquido não alcoólico ou leite (pois sou alérgica). Adorei a vista, só ao ver Londres do alto pude entender onde me estava a meter, era tão grande comparada com a nossa mini e bonitinha Lisboa.

Quando cheguei ao aeroporto de Londres, foi uma surpresa só, onde estavam os loiros de olhos azuis, vi pessoas de todos os credos, locais, muitos indianos e Muslims e quase nenhum Inglês, estava surpresa mas ao mesmo tempo encantada, só uma pouco enjoada pois o jovem Indiano à minha frente emanava um cheiro a cebolada que me deixou k.o, finalmente lá apanhei as malas e preparei-me para sair do aeroporto e encontrar o meu amigo. Mais uma surpresa me esperava, conforme passei a porta devo ter feito as caras mais cómicas da minha vida, entre o espanto de ver ali tantas pessoas com papeis com nomes diferentes, parecia que ia no tapete vermelho, com tanta gente a olhar e só pensava como vou encontrá-lo aqui se eu não consigo visualizar uma única cara nesta multidão, mas a certa altura devido ao irónico da situação e dos nervos eu comecei a esboçar um sorriso e se tem durado mais um tempo, conhecendo-me como me conheço teria caído na gargalhada (o que não seria nada de bom tom).

Certo é que não vi ninguém com uma cara familiar, decidi dirigir-me à porta do aeroporto pois já nem conseguia ter a certeza se deveria esperar no interior ou ir ao exterior, quando me dirigia para a porta ouvi o meu nome e pela primeira vez em horas vi uma cara conhecida. Segui-se um hello e  um aperto de mão e ele deu-me o bilhete para o metro, finalmente iria conhecer o famoso Tube.

Mal entrei no metro, outra surpresa, conforme me sentei comecei  a observar tudo e vi um casal que parecia Indiano, mas quando ela começou a falar, eu entendia tudo, só depois de umas frases acordei, eles falavam Português e alto mesmo, pois pensavam que ninguém entenderia, acabei por sorrir olhando para ela, mas foi um tremendo erro, acho que lá não são tão risonhos como eu, e só descobri isso, quando ouvi  "Porque é que aquela mulher está a olhar para mim a sorrir", achei que era hora de pegar no meu livro e começar a ler. 


O percurso com mudança de metro durou cerca de duas horas. Senti-me muito grata por o meu amigo ter levado a minha mala mais pesada e por me ter ajudado a chegar ao hotel, pois sem ele, penso que teria dormido ao relento mesmo, acho que encontrar o hotel estaria fora de questão. Ao chegar ao hotel só pensava mesmo em .... não era conhecer Londres, eu só queria mesmo era tomar um banho e dormir. 

Depois de não dormir durante mais de 30 horas, quase não ter comido nada durante metade desse tempo eu iniciava a minha estadia em Londres tomando um banho demorado e indo dormir. Durante horas cai num sono estranho em que acordava frequentemente para logo voltar a adormecer, parecia que estava delirando, sem a parte da febre. Resultado só me levantei pouco antes da hora de ir jantar completamente zonza e a pensar que já tinha desperdiçado um dia e os planos já tinham começado trocados.

Com a descrição já vai longa, noutro dia contarei um pouco mais desta minha viagem de sonho.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Simplesmente recomeçar, ou não tão simples assim...


Existem anos que são marcos para nós e este que está quase a terminar foi um deles para mim, no seu balanço saio com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma (sim roubei esta frase ao titulo de um livro que li na adolescência), mas com uma grande aprendizagem sobre mim própria e os outros.

Nem todos os sonhos vingam, nem todos era suposto vingar, mas podemos sempre dar o melhor de nós e dar tudo até ao último minuto, e se tivermos de desistir que ao menos se saía da situação com um mínimo de dignidade, a certeza de quem somos e o nosso valor.

Durante anos agarrei-me ao passado, não porque fosse bom, mas porque tinha nele as pessoas que amava e era o meu porto de abrigo, não sou cobarde, nunca o fui, mas amo de uma maneira diferente, de completa doação, lealdade e compreensão e que no fim leva a que o outro sinta que estou sempre presente e nada tem de fazer para me cativar.

Mas fazendo o saldo, e já tendo dito que o ano não foi dos melhores, tenho de admitir que já nem sei quando foi o ultimo ano realmente muito bom, mas vendo pela perspectiva positivista, podiam ter sido bem piores, afinal Deus na sua infinita bondade deu-me uma filha que adoro, uma mini família, mas que não deixa de ser a minha mini família, uma casa que terei de batalhar muito até chamar de lar, um emprego o que nos tempos que correm é um verdadeiro milagre, os meus bichinhos de estimação que adoro de paixão e que embirram de dormir comigo, os meus amigos que me aturam à séculos e tenho-me a mim enquanto Deus o permitir.


Tenho de admitir antes de continuar que este tempo de Natal não me faz bem, fico sempre com o coração pequenino e apertado, pois mesmo sem querer vem o balanço do que sonhei o do que tenho e vem aquela nostalgia dos natais que sonhei e que nunca vivi , com uma família grande, uma árvore cheia de presentes, alguém mais que especial ao meu lado e filhotes correndo e animando a casa.  O cheiro dos doces pelo ar, os risos e principalmente o amor. Mas ai relembro os natais de quando era criança com os meu primos e na realidade apesar de a família se juntar não era como descrevi e sonhei. Talvez por isso sejam somente sonhos e não realidade. Mas admiro muito quem conseguiu e alcançou aquilo que para mim sempre foi um sonho, e desejo de todo o coração que o mantenham por muitos e muitos anos.

Voltando ao balanço, no trabalho, falando verdade foi para esquecer, eu própria me desiludi comigo, perdi uma boa dose da minha confiança e segurança, nem sei explicar de onde vem uma fase tão cheia de azares/erros, ou será aquele bichinho que me boicota o tempo todo, seja como for, para o ano só pode mesmo é melhorar, embora tenha pela frente uma redução de salário, que me vai obrigar a uma grande ginástica económica, eu enquanto me quiserem estou sempre pronta para recomeçar e descobrir onde diabo pára o meu melhor.


Nos meus projectos, (quem manda ser perfeccionista) muitos deles ficaram para o ano que vem, mas já dei um grande passo em frente, depois de anos a juntar roupas da filhota para outra bebé na família, desisti e dei tudo, se um dia Deus nos abençoar com outro bebé, haverá como provir as suas necessidades. Muito mais tenho de dar, deitar fora, são tantos capítulos por fechar, mas pelo menos agora sinto-me pronta para o fazer.

Os meus estudos deveriam ter terminado este ano, mas uma fase de cabeça nas nuvens deixou-me incapacitada para estudar nos meses de Junho e Julho, recuperei em Setembro mas já tarde demais.
Senti durante todo o ano a incapacidade de me concentrar e dedicar a uma actividade, mas mentiria se dissesse que sou uma aluna aplicada. Resultado, mais um aninho pela frente e depois outro para fazer outro minor da licenciatura e devo parar por uns tempos.

Nas amizades houve realmente partes muito boas, fiz muitos amigos, aprendi imenso e também me decepcionei bastante. Acordei para a vida ali por volta do inicio de Março e pensei que finalmente o universo se tinha lembrado de mim, andava feliz da vida, tolinha mesmo, tudo parecia ser uma mar de rosas, mas na minha vida as rosas tem sempre espinhos e desta vez não foi diferente. Valeu pelo efémero bater de asas de uma borboleta, valeu por me fazer enfrentar a realidade e decidir mudar, custava não ter sido esta montanha russa de sentimentos? Parece que entrei em amnésia há bastantes anos atrás e acordei na fase da adolescência, num momento estou no topo do mundo no outro na maior tristeza, nem as hormonas se entenderam e o resultado foi uma tempestade de emoções.

Na família, perdemos um elemento que já considerava como filho, para desgosto da minha filhota, a família mini mini ficou ainda mais mini, mas o pior foi mesmo vê-la tão infeliz e de coração partido. Nunca teria nada contra ele, porque sei que no fundo é um bom garoto, mas não gostei/gosto de ver minha filhota assim, está sendo uma fase bem cinzentona na vida dela.

No amor. Esse eterno amor, sem ele não viveríamos, viveríamos mas apenas existindo, perderíamos muito do brilho desta vida, da beleza de um por de sol, de um sorriso, de uma rosa ou promessa, de um abraço, do cheiro do outro. Sobre esse nada mais direi, não poderia, não teria como o fazer.
Direi somente que amo todos os que fazem parte da minha vida, que lhes desejo tudo de bom, que nunca esqueço quem me fez bem, e mesmo a quem me fez sofrer ou mal, só desejo o melhor. Não sou Deus, não serei eu que irei julgar alguém. 

Factos Marcantes do ano pela positiva: O meu primeiro amigo Muslim e todos os que vieram depois dele (de várias religiões e países), o meu re-acordar para a vida (cuidar mais de mim, ser mais feliz e perder peso), as minhas primeiras fotos depois de tantos anos fugindo das câmaras, o meu peso mais pequeno em anos, o inicio deste blogue que me faz um bem danado e a minha ida a Londres, depois de mais de 10 anos sem férias. Foi a parte do sonho que mais me fez feliz este ano.

Os factos Marcantes pela negativa prefiro não mencionar, somente quero referir a perda da minha gatinha Tuca a 24/02/2011, perdi um ser bem especial, a minha embaixadora da boa vontade, um ser que nasceu para dar amor e carinho a qualquer pessoa que cruzasse o seu caminho, só tinha dois defeitos, era teimosa e adorava andar na rua e se meter com quem passava, defeito fatal para ela.

Que espero de 2012 que vai entrar já tão complicado e em plena crise financeira? Que continue a enriquecer-me como pessoa, que me alivie na dor, que este ano doeu,  que possa e saiba manter as verdadeiras amizades que fiz, que continue na minha lenta perda de peso, que finalmente termine o meu curso, que no trabalho consiga mostrar o meu melhor e competência, que veja todos os que me rodeiam e que amo tanto, bem, felizes, cheios de amor, saudáveis, realizados e em paz com a vida. De facto desejo-lhes tudo de bom como desejo para mim. E o mesmo desejo a quem visita este meu cantinho aqui e me brinda com o carinho da sua presença, bem hajam e que Deus vos proteja.



domingo, 11 de dezembro de 2011

Afastando um pouco a tradição do filme



Porque mesmo quando sabem que aceitamos algo, as pessoas o escondem de nós?

Sinceramente não entendo porque mesmo sabendo que nos desiludem, magoam desnecessariamente, muitas vezes as pessoas que gostamos e queremos bem tem uma tendência, para mim incompressível, de como dizem os Brasileiros enfiar o pé na jaca.

Que quero dizer com isto, se já entrei a matar? Detesto meias verdades, mentirinhas básicas ou desculpas esfarrapadas, sou de um jeito tão soft, (que às vezes só me prejudica), que comigo é mil vezes melhor dizer a verdade que eu vou aceitar, posso não ficar nas nuvens, mas como sou humana, já vivi o suficiente para ter uma certa maturidade e antes de partir para a ignorância gosto de me por no papel do outro, é bem mais provável que o aceite e deixe passar.

Não falo de mentiras graves que põem em causa toda uma relação, mas daquelas que nos irritam profundamente e fazem o bom humor ir para o espaço.

Nelas incluo......

Agora não posso falar contigo mas volto a ligar mal chegue a casa, e depois quase todos conhecem a história, as horas passam e telefonema nada.
Claro que algo pode ter acontecido, pode até ter havido um esquecimento, as pessoas têm vida própria e não estão somente focados em nós, mas quando isto se repete e torna rotina, ai sim eu me passo, não era bem mais simples dizer, telefono depois quando puder, quando me lembrar, quando tiver disponibilidade para ti, nem que seja no dia de São Nunca à tarde? É que a certinha (idiota) aqui fica realmente à espera e muitas vezes nem sai de casa com medo de perder a ligação, pois a outra pessoa vai telefonar por minha causa. Sei que já existe telemóvel, mas o telefone permite chamadas gratuitas (a minha rede de telemóvel não o permite).

A pérola de todas para mim que não uso relógio, mas só entendo um atraso quando o mesmo não excede os 15 minutos é: Olha tenho de ir fazer algo, mas encontro-me/ apareço para falar contigo daqui a uma hora, e passam as 2, passam as 3 e nada. Pior ainda quando se ficou plantado num local qualquer à espera. Não seria bem melhor dizer, não sei fazer previsões de tempo, quando estiver de volta eu dou um toque, para quê pedir desculpa se sistematicamente se faz o mesmo. Sinceramente depois de 2 horas a mais, nem precisa voltar, apesar de ser habitualmente calma, nessa altura só me apetece é estrangular o /a desgraçado(a).


Outra que me tira do sério é: Estou muito ocupado, não tenho tempo para falar ou estar contigo, mas assim que terminar este trabalho sou todo teu (tua) o que seja, mas depois daquele trabalho, vem outra desculpa e você vê o tempo que estão em contacto é cada vez menos, até dois estranhos se falam mais.
Porque me irrita, somente porque depois sabemos que o fulano(a) teve tempo para fazer outro programa quase igual com outra amiga(o). Claro que ninguém é obrigado a fazer um plano de saída/contacto com ninguém, por isso mesmo pode falar abertamente, não me apetece sair/estar contigo, eu gasto o meu tempo em pequenas coisas e não sei onde te colocar, neste momento não estou temporalmente disponível para esta amizade, qualquer coisa que de facto seja a verdade.

Nos tempos de internet/mms/facebooks e outros, existe uma nova que me deixa completamente abananada e com vontade de dizer fui, adeus, chega. Não é estar off-line, porque isso por diversas razões também eu estou (embora não me sinta muito orgulhosa do feito). Mas sim, alguém que diz que desactivou uma destas paginas sociais ou já lá nem vai e por daquelas coincidências da vida, um dia abres uma pagina de alguém e vês um comentário do próprio datado desse dia. Bem esta deve ser o mais próximo de dar um tiro no próprio pé, pois nestas páginas existe algo como deixar de ser amigo, não é preciso chegar a este ponto. Se não tem coragem de dizer não quero perder o meu tempo na internet/facebook/mns contigo é  fazer o que tantos fazem (não sei bem como é porque nunca o fiz), mas é só remover a amizade. Simples, não?.


Admito que este post não foi nada positivo até agora, mas simplesmente não concebo este tipo de mentiras/desculpas/falta de chá entre amigos. Eu não o faço e não as digiro muito bem, fico sempre a pensar o que esconde mais esta pessoa, que de facto sente ou pensa de mim. É incrível mas pequenos nadas destes tem o poder de por em causa toda uma relação de amizade, pois minam-na em dois pilares essenciais, que são o do respeito e da confiança. E às vezes mente-se por tão pouco, a verdade é só um nadinha diferente. Porque não acreditar que o outro sendo nosso amigo vai aceitar e compreender, afinal não temos de ser perfeitos, nem ninguém nos deve exigir isso. Mas podemos e devemos ser íntegros e respeitar quem realmente se preocupa e gosta de nós ao ponto de nos oferecer a sua amizade.