No meu olhar vive a minha alma, calma, a minha saudade do que me fez e faz feliz, e mais do que tudo isso, o meu amor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Computadores da nossa dependência

       
       Só quando nos faltam descobrimos o quanto ficamos mal, parece que nos foi tirado algo vital para a nossa felicidade e sanidade mental. 
       Ontem o carregador do meu resolveu nos abandonar (ao portátil e a mim), deixando-me quase fora deste mundo global, depois de pensar no que poderia estar mal, pois já não sabia, acabei por ir dormir sem saber se o problema se devia somente ao mesmo ou ao computador no geral, pois a bateria recusava-se a passar dos 50%. Hoje com um carregador emprestado, o meu menino recuperou, por isso, sei que felizmente é só essa parte que está a falhar (espero bem estar certa).

     No entanto, este pequeno problema impediu-me de escrever o que tinha planeado neste meu amigo aqui e fez-me sentir o quanto nos tornámos dependentes deste pequeno objecto (e do seu acesso à internet), que se chama computador, só quando ele nos falta é que sabemos o imenso vazio que se forma à nossa volta, a exclusão que se sente em relação ao mundo exterior, o quanto se tornam importantes pequenos gestos e locais que nele frequentamos quase diariamente (quando não várias vezes ao dia :D).

     Para os adolescentes de hoje, inseridos numa verdadeira revolução no universo da comunicação, com novos "brinquedos" quase semanalmente que lhes permitem o acesso ao mundo global, deve ser impossível acreditar que os pais cresceram no inicio da mesma, que os primeiros computadores ocupavam salas enormes, que trabalhavam só em linguagem maquina (o e 1), com cartões, eram lentos e com baixa capacidade, que eram tão caros e tão complexos que só governos como os dos Estados Unidos os podiam desenvolver e utilizar. 

     Devemos esta nova geração de instrumentos a uns jovens visionários que em garagens iniciaram a construção dos primeiros computadores que chegaram ao publico. O primeiro computador, ou algo com o nome de tal, tem hoje 65 anos, mas só há 41 anos foi vendido o primeiro ao publico, em peças (tipo lego :D), para ser montado pelo interessado.

    Parece impossível mas é verdade, parece que eles andaram sempre por cá, mas não, no entanto, pelo que nos permitem fazer, simplesmente já nem sabemos viver sem eles, tornaram-se imprescindíveis, e se não eles, todos os pequenos equipamentos electrónicos/informáticos  que se foram criando ao longo desta evolução (ipod's, ipad's, smartphones, e outros tantos).

    O mais hilariante, e que mesmo no meio da crise e necessidade de cortes no meu orçamento, já ponderava a compra de outro, ficar sem este bem, tornou-se impossível para mim. O que interessa é que estou de volta, não sei por quanto tempo, enquanto não comprar o bendito carregador, mas estou. Com jeitinho tudo se resolve.




2 comentários:

  1. OIe Ana, estamos tao acostumadas com o mundo virtual que qdo ele nos é tirado, nos faz mta falta, hehe. O blog é viciante neah?

    bjiimm e ótimo final de semana

    http://meuamorpaquistanes.blogspot.com/

    http://muslimahfashionn.blogspot.com/

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  2. Pois é Andreza, esta pequena coisa que transportamos para qualquer lado, parece que faz parte de um plano para dominar o Mundo, pois de facto parece uma virose, que todos os dias infecta mais e mais pessoas em uma qualquer parte do planeta :D
    Perdê-lo é algo como que ficármos incompletos, vazios, miseravelmente sozinhos e abandonados. Sentimos que nunca até então, ver o mail, o blogue, os amigos virtuais se pareceu tão importante e necessário.
    Felizmente, são só bens materiais e para esses sempre se consegue dar um jeito e encontrar uma solução.
    Quanto ao blogue, realmente tem sido muito interessante/importante esta aprendizagem, mas dou-te razão, é tão fácil ficar dependente e sentir o dever/vontade
    Tudo de bom, obrigado por teres comentado :D.
    Beijinhos

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