No meu olhar vive a minha alma, calma, a minha saudade do que me fez e faz feliz, e mais do que tudo isso, o meu amor.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Simples poemas




       Os poemas que tenho colocado no blogue são meus, o inicio da minha paixão pela escrita deu-se no principio da minha adolescência, nessa altura tudo o que escrevia era poesia. A poesia era a minha libertação, a maneira de exprimir tudo o que sentia, mas especialmente a dor, a paixão, o amor, e a amizade. 

       Tinha uma enorme facilidade de transpor tudo o que sentia ou achava que alguém sentia só pelas poucas palavras que me eram ditas. Sempre vivi mais no mundo das emoções, embora que racional, sempre necessitei de as sentir, equacionar, e muitas vezes fiquei só pelas mesmas e sem agir. Era tão tímida e invisível (achava eu), que era mais suportável viver assim.



     Algumas pessoas ao longo desse tempo elogiaram os meus poemas e frequentemente me pediam que fizesse um para enviarem a alguém especial. Com o tempo, o desamor, o desapego, a indiferença e a realidade, acabei por os abandonar e esquecer.

     Ao recomeçar a escrever senti novamente vontade de me exprimir assim, e passar para outro nível, o de tentar escrever os mesmos em línguas que francamente não domino, como o Inglês. Voltei aos poemas básicos, simples, mas que não deixam de ser poemas por isso, os na minha língua serão mais profundos e elaborados, mas quase sempre os meus poemas falam do mesmo, de amor.

    Algo que nos alimenta e de que são feitos os sonhos, e que explica talvez o meu modo de escrever, algo doce e apaixonado, algo emocional mas calmo, algo tolerante mas interrogando, algo feito de sonhos mas acreditando que será possível no amanhã. Porque dentro de mim ainda vive aquela menina que um dia gostava de ver os seus poemas publicados mesmo sabendo que os mesmos eram só sobre um tema, o seu pano de fundo na vida, o amor.



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