Frequentemente deixamos partir quem amamos sem sequer tentar lutar por ele, sabemos o que anseia e necessita para se sentir amado e feliz mas simplesmente não nos entregamos, deixamos as suas carências e necessidades sem resposta num silêncio sepulcral.
Nem damos conta que no corre, corre das nossas vidas, passaram-se nisso semanas, meses ou mesmo anos, tempo em que esse alguém por nos querer bem manteve-se ao nosso lado tentando partilhar o que lhe era dado, as pequenas migalhas e sem implorar por mais.
Só despertamos desse deixa andar no dia em que começamos a descobrir e a sentir que esse alguém já não está mais lá para nos mimar e ouvir, que em silêncio e de mansinho ele foi saindo da nossa vida.
Reparamos então como mudou, como está mais cheio de vida, mais alegre e seguro de si e questionamos o que nos escapou, como não reparamos no que estava em frente dos nossos olhos, aquela pessoa a quem não demos qualquer credito era afinal, a tal, a certa para nós.
Damos finalmente valor ao que tínhamos e sentimos uma dorzinha no peito. Apertam as saudades de tudo o que era nosso e que queremos de volta. Mas qual borboleta, após a fase dolorosa e amarga do casulo, após tanto tempo e tanto desamor, eis que ele "renasceu", ganhou vida própria e já não está disponível para nos dar o carinho e o amor que sempre nos habituou. Esta situação é bem mais comum nos homens que nas mulheres, mas necessito falar nela, talvez um dia explique o porquê.
Seria tão mais fácil aceitar que como humanos que somos, erramos.
Que na maioria das vezes pensamos ou queremos acreditar que está tudo bem quando de facto não está.
E que muitas vezes por imposição da sociedade e uma definição de homem completamente fora da realidade, esses homens fortes e seguros deixaram partir quem amavam por medo de mostrar os seus reais sentimentos, a sua fraqueza, como se amar fosse uma fraqueza, ou algo condenável.
Seria tão mais fácil aceitar que como humanos que somos, erramos.
Que na maioria das vezes pensamos ou queremos acreditar que está tudo bem quando de facto não está.
E que muitas vezes por imposição da sociedade e uma definição de homem completamente fora da realidade, esses homens fortes e seguros deixaram partir quem amavam por medo de mostrar os seus reais sentimentos, a sua fraqueza, como se amar fosse uma fraqueza, ou algo condenável.
Ótimo texto, cheio de sentimento e melancolia.
ResponderEliminarbjiimm e ótima noite
http://meuamorpaquistanes.blogspot.com/
http://muslimahfashionn.blogspot.com/
Gostei Muito ^^
ResponderEliminarOlá, Andreza
ResponderEliminarA verdade muitas vezes vem carregada de melancolia e tristeza, este texto embora tenha sido feito comigo quase em alfa ;) (num estado de sonolência quase total, tanto que não o terminei como queria), diz tudo o que sentia.
Algo banal como um comentário de alguém que foi muito importante para mim, me levou a escrevê-lo e de facto só poderá pecar por defeito.
A vida nos ensina, não é mesmo.... mas às vezes tarde demais e não gostamos de ver sofrer quem queremos bem.
Mil beijinhos e obrigado
Filhote de Orca ^^, tu por aqui? Será? Também gosto muito de ti :D
ResponderEliminarObrigado por teres gostado, volta mais vezes, pois sabes o quanto és importante para mim.
Um montão de beijinhos à esquimó e mil abraços de urso.